segunda-feira, 20 de junho de 2011

É chegada o hora.

Colegas de movimento, seguidores e simpatizantes, é chegada a hora da decisão. A própria palavra de Deus nos ensina que há um tempo determinado para todas as coisa.
..." 1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu."...
Ec.3:1
Já há algum tempo iniciamos as reuniões do MPC - Movimento Político Cristão, movimento, este, com fins político partidário, organizado pela OPEM - Ordem de Pastores Evangélicos Mundial.
Depois de muitas discussões e deliberações, está-se aproximando a hora da decisão maior. A filiação partidária do grupo.
Há oito meses estamos caminhando neste projeto, que culminará no próximo pleito com a eleição, com a permissão do nosso Deus, para a cidade do Rio de Janeiro, de um vereador. Vereador este que será o nosso representante na câmara municipal.
É importante lembrar que este vereador será o porta-voz do grupo, mas também o porta-voz de todo cristão e todo aquele que se sente, de certa forma, excluído pela sociedade, ou pelo governo. Excluído da saúde, da educação e trabalho.
Mas para termos sucesso nesta empreitada é preciso que muitos pastores e fiéis das igrejas, cessem com um pensamento que para nós cristãos é danoso. De que pastores e fiéis não podem se envolver com política.
Permitam-me citar Aristóteles: "O homem é um animal político".
Política: denomina-se a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).[1] Nos regimes democráticos,a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados".[2]
Estas citações e o texto completo, podem ser acessado pelo link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica#cite_ref-bobbio_1-0
Temos que parar com o pensamento de que todo homem de Deus que se propõe a fazer política, no sentido lato da palavra, está propenso a queda. De que ele vai entrar para política para roubar, para se arrumar. Temos que parar com esse pensamento.
Pois todos os segmentos da sociedade se encontram representados nos vários níveis de governo: municipal, estadual e federal. Nós, que somos, e nos denominamos, evangélicos, representamos em torno de 25% da população brasileira. Algo em torno de 47 milhões de cidadãos brasileiros. Então pergunto a você que pensa dessa forma. Devemos nós delegar a outros o dever de legislar em nossa causa ou devemos nós mesmos, nos organizarmos e defendermos nossas ideias e nossos ponto de vista a respeito de tudo que acontece onde vivemos?
O Apóstolo Paulo nos ensina que somos cidadãos de duas pátrias [Fp.3:20 e Hb.13:14]. Uma é esta em que vivemos e a outra, é aquela que a salvação nos garante e pela qual lutamos como gigantes, todos os dias, para não perdê-la. E quanto a esta? Deixaremos ela de lado e vamos viver somente em função da que há de vir, ainda? Deve ser por isso que a palavra de Deus diz que o mundo já está no maligno [IJo.5:19]. Pois nos preocupamos tanto com a pátria que nos está garantida, mas ainda não tomamos posse dela, e nos descuidamos tanto desta em que vivemos e, que a maioria prefere deixar que os outros cuidem dela, deixando para si somente falar da pátria vindoura.
Não é só nosso dever falar da pátria vindoura, mas também cuidar desta, a qual o próprio Deus, que a fez, nos confiou para que dominássemos sobre ela.
..."28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a"...
Gn.1:28
O Próprio Deus nos ordenou que frutificássemos e nos multiplicássemos, e que enchêssemos a terra. Isto estamos fazendo, pois o evangelho de Cristo é anunciado todos os dias sobre a face da terra, e cada vez mais multidões se achegam, aumentando cada vez mais o corpo de Cristo sobre a face da terra.
Mas, em uma coisa estamos pecando. Não cumprimos a palavra de Deus na totalidade quando descumprimos a sua ordem de sujeitar a terra ao nosso controle. Não que agora iremos instaurar uma república teocrática, autoritária, onde o nosso ponto de vista seja a lei. Não. Não é isto. Mas devemos sim, defender nossos ponto de vista e lutar para que não venhamos a perder o direito de livre interpretação da leitura da bíblia, a palavra de Deus. Pois sabemos que o nosso adversário se arma de toda as formas e meios para tentar nos deter, mas cabe a nós, nos organizarmos e lutar pela defesa dos nosso direitos, sem abrir mão, das conquistas até então existentes, graças a história de mais um século da igreja protestante aqui no Brasil, e de milhares de homens e mulheres que vieram antes de nós garantindo, hoje, as liberdades existentes. Não quero com isso pregar um radicalismo, de direita ou de esquerda, contra novas mudanças sociais que possam advir. Mas que possamos manter nossos costumes sem sermos penalizados por isso.
Por isso, colegas de movimento, seguidores e simpatizantes, é que a OPEM - Ordem de Pastores Evangélicos Mundial, está lançando seu projeto político. Não para ser simplesmente uma ordem de pastores, mas para ir muito além disso. Para ser uma Organização Promotora da Excelência de Deus para o Mundo, inclusive na política. 

Pr. Gilson Tavares Caldas
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